março 12, 2009

conversa sem eira nem beira

Se eu fosse falar de umas pessoas de que gosto muito, não sei onde acabaria. Depois não sei onde estaria o limite que passaria a definir as pessoas de que gosto mas nem tão muito assim. Até chegar àquelas que no momento não me agradaria nada ter por perto. Mas como não se trata de uma contabilidade de sentimentos, e porque sou muito capaz de arranjar pretextos para me deixar ficar num estado amoroso, de conciliação ou reconciliação, de afeto quase infantil pelo que está à minha volta, e poder tirar prazer das coisas do viver e não perder nada desse cenário do mundo que está mesmo à frente, é melhor que eu vá ficando por aqui nessa conversa sem eira nem beira.

Um comentário:

  1. sem eira nem beira as conversas são eus
    falamos
    e do que falamos espelhamos
    a alma reflexo
    reflexo o eu

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