janeiro 31, 2009

Love is a better word



Lisboa.
Hoje C. insistia que eu ficasse aqui de vez; que desfizesse os laços cariocas e me aportuguesasse; ao que eu respondi jamais - com exclamação.
Ele não entende e eu não soube e não sei explicar que gosto é desse lusco-fusco, desse estar entre, de não me decidir por um ou outro lado da margem; gosto de ter os pés aqui e o meu coração pousado lá, ou o contrário; gosto dessa dorzinha, desse desassossego, dessa coisa incompleta por completar-se, dessa interrogação.
Vá lá alguém como C. entender essas coisas.