dezembro 21, 2008

as intermitências do amor

Ontem tive nas mãos um livro com as cartas de amor de Fernando Pessoa a Ophélia, durante 1920 e depois 1929-1930. Andei a passar os olhos por elas e o que mais me chamou a atenção foi a variação nos tratamentos, o que me fez rir muito. Então tentei imaginar Pessoa enquanto ele escrevia assim:

Ophelinha

Meu amorzinho

Meu Bébé querido

Meu Bébé pequenino (e actualmente muito mau)

Meu Bébé anjinho

Meu Bébézinho mau e bonito

Meu Bébé mauzinho (e muito)

Querida Ibis

Querida Nininha pequena

Víbora

Bébé fera

Pequenina

Vespa

Terrível Bébé

Meu Ibis chamado Ophelia

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