Ontem tive nas mãos um livro com as cartas de amor de Fernando Pessoa a Ophélia, durante 1920 e depois 1929-1930. Andei a passar os olhos por elas e o que mais me chamou a atenção foi a variação nos tratamentos, o que me fez rir muito. Então tentei imaginar Pessoa enquanto ele escrevia assim:
Ophelinha
Meu amorzinho
Meu Bébé querido
Meu Bébé pequenino (e actualmente muito mau)
Meu Bébé anjinho
Meu Bébézinho mau e bonito
Meu Bébé mauzinho (e muito)
Querida Ibis
Querida Nininha pequena
Víbora
Bébé fera
Pequenina
Vespa
Terrível Bébé
Meu Ibis chamado Ophelia
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